quarta-feira, 18 de junho de 2008

Quis sibi verum dicere ausus est?


Uma pessoa cansa-se tanto do bom como do velho. Chora porque os músculos faciais não são de ferro mas versáteis e ri-se por mais que pareça que nunca mais vai conseguir rir. Desenha sardas nos bonequinhos das folhas brancas e , quando dá por ela, o pontilhismo tem vida própria e pára indeciso na boca dos meninos, se para cima ou para baixo é uma decisão que muda uma vida e atrai outras tantas, consoante a escolha tomada.
A pergunta é: e eu perguntei-te alguma coisa? Quando me entopes os olhos de emoções cansadas e leitos de amantes desfeitos sem sequer reconsiderares cinco minutos de descanso para a coitada ou coitado que tem de me conhecer à força e à bruta, pensas que te quero lamber as feridas e comer-te as ansiedades, para te jurar carinho eterno feito de seda, tão doce e macio que irrita até o menino Jesus? Magoas-me, onde dói mais ou se finge esquecido. Era bonito começar de novo, perseguir a própria cauda e não chegar a conclusão nenhuma. Olá, eu sou o João, Magnólia, prazer é nosso, uma carrada de filhos e de planos como nunca se viu em lado algum.

Um - dó - li -tá, um segredo colorido, quem está livre, livre está.


2 comentários:

Anónimo disse...

É.
Às vezes as coisas não são tão simples como nós gostávamos que fossem, e as complicadas são mais simples do que aquilo que parecem.
O "um-dó-li-tá" moderado pode muitas vezes ser a solução, ou dar um granda badum.
De qualquer das formas, estou aqui para ti :)

(e podia jurar que já tinha comentado este... xD)

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Wolve disse...

"Olá, eu sou o João, Magnólia, prazer é nosso, uma carrada de filhos e de planos como nunca se viu em lado algum."

genial. parabens, que não é todos os dias que se encontra uma frase assim.