quinta-feira, 5 de junho de 2008

Tous les jours aient un fin


Nada mais importa. Eu estou morta, mas sou real ou fui - perco-me no tempo, mas nunca no espaço. Haja alegria! e nada mais importa na vida de nós juntos ou separados. Ou na nossa vida, que é minha e não te pertence, porque hoje, hoje não me apetece dar explicações nem dar-te a minha vida para o monte de Vénus das tuas mãos. Não me apetece ser gente nem bicho, nem pensar ou desdizer, ou calcular e aprender, ou dizer que não há mais alternativas que todas as que já escolhi. Não me apetece falar, mostrar que sou boa pessoa e que de confiança é o meu apelido do meio, o escondido, mas o da mãe. Não me apetece ser criança, que o mundo todo à nossa frente não nos deixa com um número de senha muito favorável. Nem velha, velha não quero, desaprendemos tanto na vida e depois é menos um, menos um quando nos perguntam como é que correu o dia.

Apetece-me ter cordas para me desamarrar, que isto há coisas que precisam sempre de outras para acontecerem. Vá-se lá entender e sentir. É difícil para mim escrever sem raciocinar, está visto. Não tenho pele, mas sou real ou já fui, nunca sei. Estou um tanto ou quanto com falta. E em falta também. Fin, que língua que sabe beijar bem também me serve para final. Gugu - dádá.

2 comentários:

Anónimo disse...

Só tenho a dizer que este foi, para mim, dos melhores devaneios de Maio.
Gugu-dádá. Gugu deu-lhe bem ;)
Beijo no nhanhiz***

Susana disse...

Porque por vezes só queremos ser o que não somos, estar onde não estamos, amar quem não amamos, odiar quem não odiamos e, sobretudo, conhecer quem não conhecemos para podermos abraçar um mundo que não possuímos.

Beijinho grande =)*