Como e bebo, mas não é disso me alimento. Fumo e respiro, mas não é isso que me droga. E há um vaivém de palavras lindas e vozes harmoniosas que me dão e sempre darão sentido a tudo. Adorava poder agradecer com mais de um sorriso, mas ainda estou na fase de tentar chegar a esse sorriso. Esperem , falta só mais um bocadinho. Porque todos me arrombaram a vida e não há ninguém que me assalte o coração e leve tudo, não deixando ficar nada pelo que chorar. E fascinam-me os diálogos perdidos pelo ar, as palavras que uns ouvem e outros não, o luto misturado com a alegria de viver, os beijos às escondidas (num quarto às escuras ou numa mente poeirenta), os bens materiais, a comida deliciosa, as águas do sonho e as cadeiras do pensamento. Tudo isto debaixo de duas ou três estrelas, porque nós roubámos as outras e temo-las no bolso para distribuir por aqueles que nos amam, mesmo sabendo que isso não chega. E adoro-vos, amo-vos a todos, preciso de vocês como o piano precisa de dedos que o tornem belo, agradeço cada dia que passa e odeio não poder chegar com uma bandeja de sonhos com duas velas em cima para cada um, sem pedir nada em troca. Já não consigo dar o coração pela boca, fico-me pelas letras.
Cubram-me de serpentinas e não se preocupem que sorrirei.
Construam-me a vida e não me perguntem se prefiro uma recta ou uma encruzilhada. Eu seguir-vos-ia até ao fim do mundo.
“Comforting home, Mother’s lap, chance for immortality
Where being wanted became a thrill I never knew
The sweet piano writing down my life.
Teach me passion, for I fear it’s gone
Show me love, hold the lorn
So much more I wanted to give to the ones who love me
I’m sorry.
(…)And you… I wish I didn’t feel for you anymore.”
Tuomas Holopainen, in Dead Boy’s Poem
Cubram-me de serpentinas e não se preocupem que sorrirei.
Construam-me a vida e não me perguntem se prefiro uma recta ou uma encruzilhada. Eu seguir-vos-ia até ao fim do mundo.
“Comforting home, Mother’s lap, chance for immortality
Where being wanted became a thrill I never knew
The sweet piano writing down my life.
Teach me passion, for I fear it’s gone
Show me love, hold the lorn
So much more I wanted to give to the ones who love me
I’m sorry.
(…)And you… I wish I didn’t feel for you anymore.”
Tuomas Holopainen, in Dead Boy’s Poem
3 comentários:
E assim nos dás o teu coração, com todos os sonhos, alegrias e lágrimas.
Não precisas de mais, apenas os que te amam pedem que sejas ainda mais feliz e tentam dar-te o que de melhor há no seu coração.
Os melhores beijos são os às escuras e os mais belos habitam em recantos da nossa bela e poeirenta mente.
Sabes, os sorrisos são as melhores prendas que podemos ter daqueles que amamos. Por isso sorri agora, meu querido mano, pois o futuro aguarda coisas que nem o sonho esperava que se concretizassem.
Beijos enormes
E os que te amam vão permanecer a teu lado, sejas tu quem os segue ou sejam eles quem esperam que os guies. Porque no amor e na amizade não há barreiras, porque são a mesma face da vida, porque se complementam e porque são o que o futuro de mais te reserva.
Não procures mais presentes bonitos, grandes, com belos embrulhos e laços do tamanho da Domus Aurea. Pois não precisas de incendiar uma cidade inteira para te fazeres sentir. Basta tocares com os teus dedos no piano e deixares fluir a tua alma. E sorrires. Sempre.
O teu sorriso ilumina mesmo a noite em que todas as estrelas foram roubadas para não serem devolvidas. O teu sorriso chega para iluminar todos os caminhos que o futuro nos reserva.
*
"Vou fechar o punho e pôr o sangue a ferver/ Vou cerrar os dentes e morder o teu saber/ Vou ao fim do mundo/ Vou gritar lá no teu fundo"
=) Lembraste-me a música.
Olha, continuo sem palavras. Adoro-te. E estou cá para tudo. Tu sabes. ;)
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